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Anticoncepcional X Trombose Venosa Profunda

 

Devo continuar usando anticoncepcional apesar do risco de trombose venosa?

 

O uso de pílulas anticoncepcionais é o método de planejamento familiar mais utilizado pelas mulheres. É comum serem administrados por longos períodos. O maior perigo para qualquer medicamento utilizado por tanto tempo é o risco do paciente vir a apresentar efeitos colaterais importantes.

Em relação aos anticoncepcionais orais, o maior perigo é a trombose venosa profunda das pernas e a embolia pulmonar.

Estes medicamentos geralmente consistem na associação de dois hormônios (progestagênio e estrogênio) ou como progestagênio isolado.

Todos conhecemos casos próximos de alguém que fazia uso da anticoncepção hormonal e apresentou trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar.

 

Afinal, o uso desses hormônios aumenta a chance da mulher apresentar trombose venosa profunda e consequentemente uma possível embolia pulmonar com risco de vida?

A resposta é sim!

 

A grande questão é: vale a pena eu continuar tomando meu anticoncepcional?

É provado que os contraceptivos hormonais combinados aumentam o risco de trombose venosa profunda mesmo em mulheres jovens e sadias. Apesar disso, o aumento é discreto e não contraindica a sua utilização nestas pacientes.

Já no caso da paciente apresentar outros fatores de risco para a trombose, como obesidade, tabagismo, idade maior que 40 anos e outras doenças específicas como as trombofilias, há uma potencialização importante do aumento do risco em se de desenvolver a doença, devendo-se evitar a sua utilização.

O ideal é conversar com seu ginecologista e procurar um médico vascular especialista que consiga detectar fatores de risco ou doenças silenciosas que aumentam o risco de trombose venosa e embolia pulmonar.

Esperamos que tenha aproveitado o texto. Tem alguma dúvida? É só nos perguntar abaixo nos comentários.

 

Por que a embolia pulmonar é tão preocupante?

A embolia pulmonar é uma das ocorrências médicas mais graves que existem: a cada 100 casos registrados no Brasil, 22 acabam sendo fatais para os pacientes. Para que este número diminua, é imprescindível que ela seja detectada o mais cedo possível.

Neste artigo reunimos as principais informações sobre a embolia pulmonar, explicando na prática como ela se dá no corpo humano, quais os sintomas, os perfis de risco e o que fazer ao sentir os primeiros sinais. Entenda agora!

 

Do que resulta a embolia pulmonar?

O que nos mantém vivos é o ato quase inconsciente de respirar. Aproximadamente 12 a 20 vezes por minuto captamos oxigênio no ar que chegará aos pulmões e será distribuído para todas as células do corpo humano através do sangue.

E é por isso que a embolia pulmonar é tão perigosa: este problema tem origem na formação de um coágulo (trombose) em uma veia, esse coágulo pode se desprender e através da circulação chegar até os pulmões. Ele obstrui as artérias pulmonares, prejudicando a oxigenação do corpo.

Esta situação, se não diagnosticada precocemente, pode levar à morte.

 

Quais são os seus principais sintomas?

A formação de um trombo e a sua circulação pelo corpo pode ser um processo silencioso, causando incômodos à pessoa somente ao chegar aos pulmões e passar a dificultar a respiração. Neste estágio, o indivíduo pode sentir:

 

●     Dor ao respirar;

●     Dor no tórax, na altura do pulmão, que o impede de sentar ou deitar;

●     Palidez;

●     Falta de ar;

●     Confusão mental;

 

Quem pode ter embolia pulmonar?

 

Ao longo da vida, todos estamos propensos a ter embolia pulmonar já que podemos nos enquadrar em determinados grupos de risco. Algumas delas são:

 

●     Possuir mais de 40 anos;

●     Ter problemas circulatórios;

●     Ter problemas com a coagulação do sangue;

●     Apresentar insuficiência cardíaca;

●     Fazer repouso por longo período após intervenções cirúrgicas, por exemplo;

●     Possuir mobilidade reduzida;

●     Fazer viagens prolongadas e não se movimentar;

●     Utilizar anticoncepcionais com estrógeno;

●     Fazer reposição hormonal;

●     Gravidez;

●     Encontrar-se em período pós-parto;

●     Possuir histórico de trombose na família;

●     Ter traumas na região dos pés, pernas e pélvis;

●     Tabagismo;

●     Obesidade;

●     Ter câncer;

●     Apresentar varizes;

 

Se você apresentar algum dos fatores de risco acima é importante ficar atento.

 

O que fazer em caso de suspeita?

Caso esteja apresentando os sintomas e suspeite ter um quadro de embolia pulmonar, é importante procurar um serviço de atendimento de urgência, de preferência com médico vascular, o mais rápido possível. Ele é o profissional indicado para diagnosticar e tratar este problema.

Pode vir a solicitar exames como raio X, tomografia computadorizada (preferencialmente com o uso de contraste) e exames laboratoriais.

Uma vez confirmado o quadro de embolia pulmonar, o paciente fica internado no hospital por um tempo e recebe tratamento com anticoagulantes. O tratamento será estendido por mais um período ou até um remédio de uso contínuo deverá ser adotado.

Em caso de dúvidas, não deixe de procurar um especialista vascular, ele poderá auxiliá-lo na realização do diagnóstico adequado.

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