Você sabe quais são as diferenças entre Varizes e Vasinhos?

Muitos homens e mulheres se queixam de varizes ou vasinhos nas pernas. Mas será que é tudo a mesma coisa?

A resposta é não. Porém, a relação entre ambos é muito frequente.

As telangiectasias, mais comumente chamadas de vasinhos, são pequenos vasos com menos de 1mm de diâmetro, muito superficiais, que ficam na região intradérmica, de aspecto avermelhado ou arroxeado, levando a um incômodo estético muito importante, principalmente, na população feminina.

Já as varizes, são veis mais dilatadas com diâmetro superior a 3mm e tortuosas, de coloração azulada, que causam dores, sensação de peso ou cansaço nas pernas e até inchaço.

 

Entre as principais causas de varizes e vasinhos, podemos citar:

  • Sexo feminino
  • Nº de gestações
  • Uso de hormônios (anticoncepcional ou reposição hormonal)
  • Hereditariedade
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Postural (longos períodos sentado ou de pé)

 

Muitas vezes, os vasinhos são tratados apenas com escleroterapia, mais conhecida como aplicação ou secagem, porém muitos pacientes não ficam satisfeitos com o resultado ou porque não desapareceram os vasinhos ou porque tornam a aparecer como antes, em pouco tempo. Isso, geralmente, está ligado ao fato de existirem veias nutridoras que alimentam esses pequenos vasos, sendo necessária a realização de microcirurgia para a retirada dessas varizes, fazendo com que o tratamento através da secagem dos vasinhos se torne mais efetivo.

Por isso, cada paciente deve ser avaliado e examinado por um Cirurgião Vascular, para que possa ser estabelecido o melhor método de tratamento para cada caso, como:

  • Escleroterapia com glicose, polidocanol (espuma)
  • Associar Cirurgia + Escleroterapia no mesmo ato
  • Uso de laser ou radiofrequência

 

Nós vivemos em um país quente, tropical e muitas vezes as mulheres deixam de usar uma saia, shorts ou biquíni porque estão com vasinhos nas pernas. Porém, elas só lembram dessa queixa estética quando a temporada de calor está próxima, mas pode ser tarde para se tratar para aquele verão. Enquanto ainda temos alguns meses para a chegada do verão, é a hora de pensar em cuidar da sua saúde e eliminar esse problema que afeta milhares de brasileiras.

Crioescleroterapia para Vasinhos (Telangiectasias)

No artigo de hoje, falaremos sobre uma técnica aprimorada de queimar vasinhos (escleroterapia) que demanda um equipamento específico e que tem como objetivo um melhor resultado, causando menos desconforto e queimação.

A secagem dos vasinhos convencional (escleroterapia) é feita no próprio consultório médico. A área a ser tratada é limpa e uma solução com diferentes medicamentos é injetada diretamente dentro dos vasos sanguíneos, utilizando-se agulhas muito finas.

O objetivo é causar destruição das células que compõem a parede interna dos vasos sanguíneos (chamadas em conjunto de “endotélio”), de modo que obliterem a luz dos próprios vasos e desta maneira, não passe mais sangue por ali. Com o tempo, o organismo reconhece esses vasos como não-funcionantes e os absorve, fazendo com que não sejam mais visíveis.

O número de veias tratadas em uma sessão é bem variável, a depender de seu calibre, de sua extensão e de sua localização.

O tratamento através da secagem convencional de vasinhos costuma ser eficiente para a maioria dos pacientes. Estima-se que mais de 60 a 80 por cento dos vasos tratados são eliminados em cada sessão de secagem de vasinhos. Cerca de 10% das pessoas não respondem às sessões. Nestes casos, diferentes soluções ou métodos, como a crioescleroterapia, a espuma de polidocanol e o laser, podem ser tentados.

 

CRIOESCLEROTERAPIA

Através de um equipamento específico, resfriamos o líquido a ser injetado nos vasos a cerca de 40 graus Celsius negativos. Nesta temperatura, o líquido se torna mais viscoso, uma espécie de gel, como pode ser visto na figura abaixo.

Crioescleroterapia

Com isso, além da ação própria do medicamento injetado, a temperatura baixa ainda provoca uma destruição térmica das células da parede dos vasos sanguíneos, aumentando a eficácia deste procedimento.

Pacientes também relatam menor sensação de queimação e dor local.

No instituto vida vascular, ainda podemos realizar o resfriamento da pele antes do início das aplicações, o que também reduz substancialmente os sintomas durante a sessão.

O custo de uma sessão de crioescleroterapia costuma ser elevado, porém em nosso serviço, mantemos o mesmo valor para todas as diferentes técnicas, justamente para termos uma maior liberdade na escolha do melhor método de tratamento para cada pessoa.

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